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Teste rápido molecular para tuberculose é incorporado ao SUS

01/07/2019 |   Especialidades médicas Saúde e bem estar Tecnologia para saúde Consultórios médicos

Sobre o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)

 Trata-se de um teste automatizado, simples, rápido e de fácil execução nos laboratórios. O método além de detectar o Mycobacterium tuberculosis, também sinaliza a resistência à rifampicina (RIF), em aproximadamente 2 horas. No teste, por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR), é realizada em tempo real a extração, amplificação e detecção do DNA do M. tuberculosis, além de triagem de cepas resistentes à rifampicina. 

 A incorporação desse exame no SUS é importante porque a sensibilidade do TRM-TB é maior do que a da baciloscopia (cerca de 90%, comparada a 65%). Além disso, o teste detecta a resistência à rifampicina com 95% de sensibilidade. Outras vantagens importantes são as altas especificidades para a detecção do M. tuberculosis (99%) e para a resistência à rifampicina (98%).

Panorama atual da tuberculose

Combater a tuberculose é um desafio mundial, estando entre as 10 principais causas de morte. A maior carga é suportada pelas comunidades que enfrentam desafios socioeconômicos. Em 2017, a tuberculose matou 4,5 mil pessoas no Brasil e foram registrados 72,8 mil casos novos no país em 2018.

Felizmente, o Brasil atingiu as Metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose, que previa reduzir, até 2015, o coeficiente de incidência e de mortalidade da doença em 50% quando comparado com os resultados de 1990. Porém, ainda temos desafios a enfrentar.

Para acelerar o progresso em direção à eliminação da TB, particularmente nos países com maior carga de doenças, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), recomenda: 

  • Acelerar a implementação de diagnóstico com teste rápido molecular; 
  • Promover o rastreamento de contatos de pessoas com tuberculose, particularmente aquelas com menos de 15 anos; 
  • Acelerar a implementação de novos medicamentos; 
  • Obter financiamento nacional em vez de depender de fundos externos; 
  • Trabalhar com populações vulneráveis que requerem uma abordagem especial;  
  • Ter a participação ativa da sociedade civil.
Fonte: PEBMED escrito por Dayanna de Oliveira Quintanilha.
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