A divulgação de notícias falsas, em qualquer segmento, pode proporcionar sérias consequências e prejuízos, tanto para os envolvidos, quanto para os que recebem essas informações enganosas.
Se o assunto é
fake news na saúde, essa prática é ainda mais danosa, pois coloca em risco a vida e a saúde das pessoas.
Uma publicação errada sobre informações de saúde pode prejudicar atendimentos, tratamentos adequados e causar uma série de reações perigosas para o indivíduo e a sociedade.
Afinal, o que são fake news?
O termo fake news pode ser traduzido literalmente para “notícias falsas”, e se trata de informações que não são verdadeiras em sua totalidade ou parcialmente, sendo repassadas com ausência de fontes confiáveis ou sites de pouca credibilidade.
As notícias falsas se tornaram um problema com o avanço da tecnologia. Contudo, esses mesmos recursos já possibilitam que a checagem seja feita quase que instantaneamente.
É difícil combater esse fenômeno, especialmente com as redes sociais, onde o compartilhamento de informações é quase instantâneo, mas muitas empresas de comunicação sérias procuram facilitar essa busca e divulgar as informações corretas o mais rápido possível.
As fake news impactam a área da saúde
As
fake news na saúde são mais comuns do que se imagina, especialmente por conta das redes sociais e sites de origem duvidosa, que afirmam serem voltados para áreas da saúde, confundindo pacientes e até mesmo profissionais.
Notícias falsas no segmento de medicina, sobretudo acerca de curas falsas ou milagrosas para doenças graves, costumam não possuir embasamento nenhum. Remédios naturais, tratamentos alternativos ou soluções rápidas que não possuem confirmação científica não são tão incomuns, e trazem prejuízos para todas as pessoas, não somente o paciente que se dispõe a essas informações.
Como resultado disso, doenças que estavam sob controle ou até mesmo eram consideradas erradicadas, como o sarampo e a poliomielite, voltaram a despertar a preocupação em especialistas e autoridades de saúde.
Cheque as informações e evite disseminar fake news na saúde
Médicos, como profissionais da área da saúde, são essenciais no combate das
fake news na saúde. Para isso acontecer, o médio deve sempre chegar a veracidade de mensagens recebidas antes de repassá-las, e corrigir pessoas que enviam esse tipo de informação maliciosa.
É preciso que as informações possuam argumentos válidos, científicos e que venham de sites confiáveis, além de serem condizentes com a própria medicina.
Uma das primeiras dicas para verificar se a informação é uma notícia falsa ou não é verificar a URL, ou seja, o endereço do site. Sites não confiáveis possuem nomes tendenciosos e aparência desconfiável.
Verifique também a linguagem empregada no texto e dados estatísticos que possam ser comprovados, como vindos de pesquisas.
Na hora de produzir e compartilhar seu próprio conteúdo, busque citar as fontes e referências utilizadas, além de coautores e colaboradores externos. Publique em instituições de credibilidade e sites médicos confiáveis, que transmitam confiança para quem for acessar.
Utilize o marketing para combater as notícias falsas
O Ministério da Saúde criou um canal de comunicação com intuito de combater as
fake news na área da saúde, levando resultados e pesquisas comprovadas ao público, de forma fácil de ser entendida.
Desde o ano de 2018, é possível receber informações personalizadas diretamente no número de celular, se cadastrando no site, e também enviando materiais falsos para os órgãos competentes avaliarem. Essa ferramenta se tornou útil no combate a desinformação e correção de fake news.
Além disso, é possível combater as
fake news na saúde investindo em estratégias de marketing de conteúdo na divulgação do seu consultório, além de ampliar sua presença e relevância no ambiente digital e gerar a aquisição de novos cliente, se presta um importante serviço de utilidade pública à população.
Publicações e postagens em redes sociais sobre assuntos de relevância, com informações atualizadas, contribuem para o esclarecimento do público-alvo, que fica menos propenso a acreditar e disseminar
fake news na saúde, especialmente.
Além disso, o profissional que receber ou se deparar com essa prática em seu segmento pode, e deve, realizar postagens em seus canais de comunicação, esclarecendo a notícia de combatendo a desinformação do seu público.
Porém, o combate a notícias falsas não deve se limitar somente a redes sociais, podendo também ser levado ao próprio consultório, ajudando o paciente a se informar, sanando dúvidas e instruindo as melhores formas de se conseguir informações.
As informações falsas se tornam mais difíceis de serem combatidas e corrigidas com o passar do tempo, por conta do número de compartilhamentos que só cresce com a internet.
Dessa forma, intervenções imediatas são fundamentais para se impedir a circulação de fake news, especialmente nas redes sociais e aplicativos de comunicação.
Todas essas ações são mais eficazes do que censuras, que podem alimentar teorias da conspiração. Portanto, é necessário fortalecer iniciativas de levar informações verídicas a sociedade, com uma boa análise e curadoria do conteúdo, pautados por critérios técnicos e científicos.
Divulgar informação de qualidade e reportar boatos, podem ter, assim como as “fake news”, um efeito em cascata, sendo facilmente difundidos pelas mídias, com impactos positivos na saúde pública, além de acalmar a população.
Conclusão
As
fake news na saúde proporcionam uma situação difícil para médicos e pacientes, e devem ser evitadas a todo custo.
Profissionais que possuam o conhecimento devem compartilhá-lo de forma correta, em sites confiáveis e com dados e argumentos coerentes para a área da saúde e bem estar.
A melhor maneira de garantir o recebimento de notícias seguras e com comprovações científicas é aumentar o número de profissionais engajados na internet, que utilizem linguagens simplificadas, práticas e tratem o assunto com a devida relevância, para que todas as camadas sociais possam verificar e entender sobre aquele assunto, deixando de acreditar e compartilhar fake news.
As mídias sociais, como um todo, são fundamentais para esclarecer a veracidade de notícias suspeitas ou maliciosas, enquanto promovem a credibilidade médica no combate dessas práticas.
Produzir conteúdos didáticos é importante para o diminuir o máximo possível as fake news, transmitindo mensagens verdadeiras que visam acalmar a sociedade e deixar claro todo o tipo de informação relevante que é reproduzida pelas áreas da saúde.
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